quinta-feira, 28 de maio de 2009

A misteriosa história de K. e a Al-Qaeda.


A divulgação, pelo colunista da Folha Janio de Freitas, de que um homem vinculado à Al-Qaeda teria sido preso em São Paulo está gerando uma história nebulosa. A Polícia Federal afirma ter recebido uma pista do FBI sobre um homem que propagava mensagens antiamericanas e de cunho racista, e a partir daí teria prendido o “libanês K.”, como tem sido chamado. Em seguida, aventou-se a hipótese de que ele teria vínculos com um grupo de neonazistas detido no Paraná. Hoje, Jânio volta ao assunto e deixa entender que, se K. fosse um preso comum, não teria um tratamento diferenciado. “Os racistas antissemitas do Paraná não ficaram sob investigações sigilosas, como o preso em São Paulo. Não tiveram os seus nomes omitidos, como foi o do “libanês K” preso em São Paulo. Não foram nem sequer poupados de fotografias em situações diversas. (…) E a investigação em São Paulo já começou ‘sob segredo de Justiça’, e assim continua.” Se o tal K. não tem mesmo nenhuma ligação com terroristas, não seria mesmo melhor à polícia que esclarecesse o caso e desfizesse as especulações?

"Censo revela desastrosa formação de professores"

O título da reportagem da Folha sobre o censo da educação básica de 2007 é muito ilustrativo do descompasso entre a formação de boa parte de nossos professores e o conteúdo que eles precisam lecionar: “Até teólogo e bibliotecário dão aula de física.” Esse exemplo chega a ser irrelevante diante de outras deficiências graves. Dos docentes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental no Brasil -incluindo escolas particulares -, 26,6% não possuem o diploma de ensino superior com licenciatura, exigência legal para ministrar aulas para jovens dessa faixa etária. São mais de 300 mil professores nessas condições. Para 0,8% dos docentes, pouco mais de 400 profissionais, o grau de precariedade aumenta: eles dão aula para o ensino médio, mas só cursaram até o fundamental (ou seja, tem um nivel escolar igual ou menor que o de seus próprios alunos). “Para melhorar a qualificação, o MEC enviará ao Congresso um projeto que exigirá de todos os professores do ensino fundamental (1ª a 8ª série) a formação em algum curso superior com licenciatura”, diz a Folha. Não parece ser o suficiente para mudar essa realidade.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dom Quixote - cobertura fotográfica

Conforme prometido, aí está a cobertura fotográfica do evento ocorrido domingo passado no Teatro Alberto Maranhão.

Mais uma vez agracedemos a presença de todos e a confiança depositada em nossa equipe.

Para visualizar as fotos, é só clicar na figura abaixo:

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Agradecimentos



A equipe do CIS História agradece a todos os alunos e parceiros que estiveram presentes na aula-espetáculo Uma visão da Europa moderna a partir de Dom Quixote.

Esperamos que todos tenham gostado da proposta e reiteramos o convite para nossas próximas produções, sempre conjugando o ensino de História com a cultura.

Em breve, postaremos a cobertura fotográfica do evento.

sábado, 23 de maio de 2009

Questões de Aprofundamento de Geografia

TEMA 01 – ESPAÇO GEOGRÁFICO: CONCEITOS E MEIOS GEOGRÁFICOS


01. (UFCG-2009) A apreensão do lugar consiste na interrelação dos processos local-global–local considerando, exponencialmente, o campo de forças estabelecido entre a cultura objetiva e a cultura subjetiva.
Sobre o conceito de LUGAR é INCORRETO afirmar:
A) O lugar é tido como um intermédio entre o mundo e o indivíduo. Neste, a lógica do desenvolvimento dos sistemas sociais não se manifesta pela unidade das tendências opostas à individualidade e à globalidade.
B) A realidade que se constrói no lugar é tensa, pois se refere a um dinamismo que se recria a cada instante/momento entre homens, empresas, instituições e meio ambiente construído.
C) No lugar as relações são, permanentemente, instáveis, em que globalização e localização, globalização e fragmentação são termos de uma dialética que se refaz com freqüência.
D) A individualização e especialização produtiva de cada lugar (re) produz sua rede urbana, função urbana, estrutura e uso do solo, habitação, renda, segregação social, meios de consumo e informação, papel do Estado entre outros. A uma maior globalidade corresponde uma maior individualidade.
E) Ao revisitar os lugares, no mundo atual, encontraremos novos significados, novas identidades, pois esses são construídos no cotidiano/mundo vivido e considera as variáveis: objetos, ações, técnica, informação e tempo.

02. (UFMS) Leia o trecho da música Parabolicamará de Gilberto Gil:
Antes mundo era pequeno
porque Terra era grande
hoje mundo é muito grande
porque Terra é pequena
do tamanho da antena
Parabolicamará
Assinale a alternativa correta:
A) Com o avanço tecnológico dos meios de comunicação e informação, os acontecimentos locais são eliminados transformando as regiões em pontos isolados.
B) Com o avanço tecnológico dos meios de comunicação e informação, acontecimentos locais são rapidamente divulgados pelo mundo, transformando a relação espaço-tempo.
C) O avanço tecnológico dos meios de comunicação e informação elimina o papel do lugar em relação ao global.
D) O avanço tecnológico não provocou alterações na produção do espaço local, restringindo-se a algumas regiões do planeta.

03. (UFCG-2008) A paisagem é um dos conceitos básicos da ciência geográfica e suas modificações ocorreram ao longo da História.
Sobre as paisagens, é INCORRETO afirmar que
A) após a Revolução Industrial, os crescimentos econômico e demográfico reordenaram e deram à paisagem geográfica novos significados sócio-culturais em vários países europeus.
B) durante a introdução da cultura pecuária nos Sertões, no período colonial brasileiro, a paisagem ficou inalterada.
C) no final da Idade Média, as Ligas Hanseáticas, o comércio e a formação dos burgos contribuíram para a elaboração de novas paisagens culturais na Europa.
D) as práticas político-econômicas do Mercantilismo favoreceram a formação de novas paisagens geográficas, tanto na Europa quanto na América.
E) na Idade Moderna, a prática político-social dos cercamentos dos campos ou “enclosures”, contribuiu para a modificação das paisagens rural e urbana.

04. (FUVEST-2007) O mapa a seguir (Fontes: Folha de S. Paulo, 12/12/93 e Atlas de la diversidad, 2004.) representa as áreas de cobertura dos satélites utilizados pela CNN, uma das principais redes mundiais de comunicação. Com auxílio do mapa, é possível afirmar que as grandes redes de comunicação


A) têm como principal meta a divulgação das diferentes perspectivas de compreensão acerca de distintos problemas mundiais.
B) mantêm independência entre o conteúdo da informação e os interesses geopolíticos dos principais governos do mundo.
C) contribuem para a criação de uma cultura mundial, desenvolvendo padronização da percepção de conjunturas internacionais.
D) favorecem a criação de um mercado mundial, permitindo intercâmbio paritário entre culturas.
E) foram implantadas para se obter livre acesso à informação, resolvendo o problema do isolamento cultural.

05. (UERN-2008) Tomando como base o conhecimento geográfico e suas preocupações com o homem e o planeta é correto afirmar que:
A) Uma das preocupações exclusivas da ciência geográfica é a busca de soluções para os problemas sociais e o desenvolvimento econômico.
B) A Geografia é uma ciência que se preocupa com a complexa relação homem-natureza, contudo, esta preocupação está restrita à dimensão regional e global.
C) O possibilismo geográfico é uma corrente da Geografia que defende a possibilidade da ação humana modificar o meio natural.
D) A Geopolítica é um ramo da Geografia Cultural que busca explicar a ação do Estado e seu papel como agente modificador de padrões culturais.

06. (UECE) O geógrafo Roberto Lobato trata de dois conceitos fundamentais da Geografia Clássica, TERRITÓRIO e ESPAÇO VITAL. Foi precursor no uso desses conceitos o geógrafo:
A) Richard Hartshorne B) Vidal de la Blanche C) Milton Santos D) Frederic Ratzel

07. (UEPR-adapt.) “A construção do espaço é obra da sociedade em sua marcha histórica ininterrupta. Mas não basta dizer que o espaço é o resultado da acumulação do trabalho da sociedade global. Pode-se dizer isso e ainda assim trabalhar com uma noção abstrata de sociedade, onde não se leva em consideração o fato de que os homens se dividem em classes. A sociedade se transforma em espaço através de sua distribuição sobre as formas geográficas, e isto ela faz em benefício de alguns e em detrimento da maioria: ela também o faz para separar os homens entre si, atribuindo-lhes um pedaço de espaço segundo um valor comercial: e o espaço-mercadoria vai aos consumidores como uma função de seu poder de compra.” SANTOS, M. Por uma geografia nova. São Paulo. Hucitec, 1986.
Aplicando esta análise às áreas urbanas brasileiras, assinale a alternativa INCORRETA:
A) O valor do espaço, diferenciado entre as classes sociais, fica evidente pela divisão presente em muitas cidades nas quais a periferia é ocupada pelos excluídos, concentrados nos loteamentos clandestinos e nas favelas.
B) A violência, subproduto da desigualdade social, provoca a internalização da vida urbana, isto é, a segregação dos habitantes em ambientes protegidos.
C) Os condomínios fechados, localizados em espaços privilegiados e arborizados, são um exemplo da transformação dos espaços verdes em mercadoria: só são acessíveis a quem pode pagar.
D) Na última década, e como conseqüência da globalização, as diferenças entre as classes têm diminuído, fato comprovado pela socialização do espaço da cidade.
E) Em grandes centros como Curitiba, os vazios urbanos constituem uma reserva de valor para a especulação imobiliária, enquanto certas áreas da periferia são intensamente ocupadas.

08. (UFPB/PSS) A fase atual da história da humanidade é marcada por mudanças no espaço geográfico, denominado por alguns autores como “meio técnico-científico”. Nos países subdesenvolvidos, essa nova onda provocou:
A) melhor distribuição de renda.
B) acentuada redução das migrações.
C) amplo acesso pelas populações, principalmente as mais pobres, aos meios técnicocientíficos.
D) elevação nos preços dos produtos primários.
E) aumento do número de desempregados nas cidades.

09. (UEL-PR) “Sejamos mais claros: os instrumentos atuais da universalização, dos quais costumamos dizer que eliminam o tempo e reduzem o espaço, só realizam esse milagre para alguns! Quantos, na realidade, podem beneficiar-se das facilidades de contato criadas à escala mundial pelo avião ou pelo telefone? Quantos, igualmente, podem ter acesso à difusão de um saber multiplicado e universalizado? As próprias estradas de rodagem, que se expandem dentro de cada país e as próprias ruas dentro de cada cidade, somente são utilizadas por alguns.”
SANTOS, M. Por uma Geografia nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica. São Paulo. Hucitec, 1986, p. 170.
Sobre a universalização ou globalização discutida pelo geógrafo Milton Santos, é correto afirmar:
A) Com a universalização, não muda a organização do espaço.
B) Com a universalização, a discriminação entre os indivíduos está desaparecendo, juntamente com as distinções de classe social.
C) Como as pessoas de menor poder aquisitivo têm hábitos de vida mais simples, não há razão para que elas participem dos benefícios trazidos pelas inovações tecnológicas.
D) A utilização dos meios universais de comunicação relaciona-se diretamente com a soma de poder que cabe a cada indivíduo.
E) A modificação do espaço geográfico, tendo como uma das causas a universalização, é sempre maléfica.

10. (VUNESP-2009) Como é o lugar Existe, existe o mundo
quando ninguém passa por ele? apenas pelo olhar
Existem as coisas que o cria e lhe confere
sem ser vistas? (…) espacialidade? (…)
(A Suposta existência. Carlos Drummond de Andrade. In: A paixão Medida)
O trecho do poema acima nos remete à reflexão sobre a existência:
A) do mundo em cada espaço da Terra que resiste a influência da globalização atual.
B) do lugar, entendido como espaço geograficamente criado pelas relações sociais locais/globais.
C) do espaço geográfico, numa perspectiva de que ele é uma criação meramente subjetiva.
D) de uma relação inexistente entre o local e o global nos tempos atuais da globalização.
E) de uma relação criada pela necessidade do que queremos ver e o que, de fato, é concreto.

11. (UPE-2006) “Esse autor, porém, traria a grande contribuição para a formulação esquemática do conhecimento geográfico, com seu livro Antropogeografia e com a propagação das idéias deterministas, que consideravam a existência de uma grande influência do meio natural sobre o homem. De formação antropológica, ele foi bastante influenciado pelas idéias evolucionistas de Charles Darwin e Ernest Haeckel, admitindo que, na luta pela vida, venceriam sempre os mais fortes e que a vitória dos mais fortes, dos mais aptos sobre os mais fracos era o resultado lógico da luta pela vida”
(ANDRADE, Manuel Correia de. Geografiia Econômiica. São Paulo: Ed. Atlas, 1987).
O texto está se referindo ao seguinte pensador da Geografia
A) Frederich Engels. D) Alexander Von Humboldt.
B) Pierre George. E) Frederico Ratzel.
C) André Cholley.

12. (UFPA-2008) O atual espaço geográfico mundial, nos últimos anos, tem passado por um acelerado processo de reestruturação, fruto da revolução tecnológica e da abertura dos mercados nacionais.
Sobre a referida reestruturação do espaço geográfico mundial, é correto afirmar que
A) há uma crescente interdependência dos mercados, fruto da abertura das economias nacionais e do avanço tecnológico dos meios de transportes e comunicações, o que tornou a circulação mais rápida, intensificando os fluxos de mercadorias, capitais e informações.
B) o novo espaço industrial se caracteriza por funcionar em rede e, embora a gestão empresarial seja mantida nas principais metrópoles globais, a produção está cada vez mais desconcentrada, direcionando-se às grandes cidades.
C) a dimensão cultural da globalização provoca a padronização dos costumes, tendo como referência os hábitos dos países centrais, sobretudo dos Estados Unidos. Essa tendência enfrenta resistência em algumas regiões do mundo, como o Oriente Médio, porque grande parte da população dessa região busca um modo de vida mais consumista.
D) a reestruturação da economia mundial altera o mundo do trabalho, o que provoca a expansão do desemprego estrutural. Esse novo tipo de desemprego ocorre nos países periféricos e é fruto de mudanças irreversíveis, como a automação das atividades e a desconcentração produtiva.
E) há um fortalecimento das transnacionais, pois estas assumem várias funções que antes eram exercidas pelos Estados, como o controle dos meios de comunicações e energia. Além disso, essas corporações vêm expandindo suas áreas de influência, por meio de processos de fusões e aquisições, o que tem eliminado as fronteiras políticas e econômicas dos Estados Nacionais.

13. (UFPA-2008) O avanço do meio-técnico-científicoinformacional para o espaço agrário tem provocado grandes transformações no mundo rural. Sobre essas mudanças, é correto afirmar que
A) o avanço tecnológico no campo tem provocado um crescente aumento da produtividade agropecuária, maior integração com o espaço urbano, mais empregos no setor primário e uma diminuição dos conflitos agrários.
B) o espaço agrário de países socialistas, como a China, vem passando por grandes transformações, como maior coletivização das propriedades rurais e crescente controle do Governo sobre a produção de alimentos.
C) há um grande desequilíbrio dos espaços agrários dos países centrais se estes forem comparados com os espaços agrários dos países periféricos. Nos primeiros, há o predomínio de pequenos e médios produtores, elevada produtividade e grandes subsídios governamentais; já nos segundos, a maior parte das terras está sob o controle de grandes proprietários, assim como a produtividade é mais baixa e os subsídios são menores.
D) a modernização do espaço agrário tem aumentado o domínio do homem sobre a natureza e, embora esta mudança tenha gerado um aumento da produção de matérias-primas e alimentos, por outro lado, tem provocado também graves problemas sócio-ambientais irreversíveis, como a contaminação dos recursos hídricos e a poluição atmosférica.
E) o avanço desigual da modernização técnico-científica no espaço agrário mundial tem criado problemas ambientais somente nas regiões com um menor nível de desenvolvimento tecnológico, a exemplo da América Latina e África.


GABARITO:

01.A 02.B 03.B 04.C 05.C 06.D 07.D 08.E 09.D 10.B 11.E 12.A 13.D

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Fordismo - Taylorismo e Toyotismo

O fordismo, método de racionalização da produção em massa, teve início na indústria automobilística Ford, nos Estados Unidos, onde esteiras rolantes levavam o chassi do carro e as demais peças a percorrerem a fábrica enquanto os operários, distribuídos lateralmente, iam montando os veículos. Esse método integrou-se às teorias do engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor, que ficaram conhecidas como taylorismo. Ele buscava o aumento da produtividade através do controle dos movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção. O empregado, seguindo o que foi determinado pelos seus superiores, deveria executar uma tarefa no menor tempo possível.
Nesse contexto, surge um modo original e novo de gerenciamento do processo de trabalho: o toyotismo. Nele os trabalhadores tornam-se especialistas multifuncionais. Ele elevou a produtividade das companhias automobilísticas japonesas e passou a ser considerado um modelo adaptado ao sistema produtivo flexível. Dentre as suas características temos: a existência de um relacionamento cooperativo entre os gerentes e os trabalhadores, ou seja, uma hierarquia administrativa horizontal; controle rígido de qualidade; e "desintegração vertical da produção em uma rede de empresas, processo que substitui a integração vertical de departamentos dentro da mesma estrutura empresarial" . Não há mais uma rígida separação entre a direção (que pensa) e o operário (que executa).

Bélgica planejava colônia no Brasil

MARCO- Fábrica de derivados de carne que pertenceu a empresa belga, em imagem feita quando propriedade já era de norte-americanos.

BARÃO DO RIO BRANCO FOI QUEM DESMONTOU O PLANO

O oeste brasileiro, que já havia sido disputado por portugueses e espanhóis, despertou a cobiça dos belgas por sua localização estratégica - entre as bacias amazônica e platina, de onde seria possível partir para outras conquistas no continente no futuro. O governo brasileiro demorou a perceber a ameaça. Mas um homem atentou para o perigo: o Barão do Rio Branco, que assumiu o Ministério das Relações Exteriores em 1902.

Figura central da diplomacia brasileira, conhecido como o homem que consolidou as fronteiras do País, o Barão, sabe-se agora com as revelações do livro Os Belgas na Fronteira Oeste do Brasil, foi mais importante do que se imaginava. "Achava-se que seu maior feito tinha sido a resolução da questão do Acre, mas agora ficou provado que foi, na verdade, desmontar uma colônia belga no coração do País", ressalta o embaixador Jeronimo Moscardo, presidente da Fundação Alexandre Gusmão, editora da publicação, resultado da tese de doutorado de Domingos Sávio da Cunha Garcia.

Não chegou a haver comprometimento das relações Brasil-Bélgica, nem mesmo necessidade de intervenção diplomática, mas a embaixada lá monitorou os avanços dos belgas por aqui. "O Barão teve a exata compreensão dos atores que estavam em jogo, sabia que os interesses eram fortes. Ao desatar a questão do Acre, por tabela desmontou a tática dos belgas", diz a pesquisadora.

Os pesquisadores que estudam a formação do território brasileiro costumam se dedicar apenas ao período colonial, quando os portugueses trataram de expandir seu domínio para o distante oeste. E, também, ao que se estende da Independência, em 1822, a 1850, fase em que a Coroa se ocupou de manter o que já havia conquistado, sufocando revoltas separatistas nas províncias. Nem mesmo os historiadores sabem, mas bem depois disso, no fim do século 19, um pequeno país europeu tentou estabelecer aqui uma colônia para chamar de sua.

Trata-se da Bélgica, reino que já possuía um território na África, o Congo Belga, de propriedade pessoal do rei Leopoldo II (atual República Democrática do Congo). O período em questão é conhecido como a "era dos impérios". Caracteriza-se por uma nova etapa da expansão colonialista dos países desenvolvidos, em busca de matérias-primas de baixo custo e mercados para seus produtos industrializados.

As pretensões belgas no Brasil se localizaram no extremo oeste brasileiro, e tiveram como alvo parte da região onde ficam Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Ou seja: bem distante dos olhos do governo federal de então. Tudo começou em 1895, quando a Compagnie des Produits Cibils, sediada na Antuérpia, adquiriu uma fábrica construída por um argentino para produzir derivados de carne, na região de Descalvados (município de Cáceres, MT), fronteira com a Bolívia.

Foi o primeiro empreendimento no local e ponto de partida para uma série de iniciativas que tinham como objetivo final repetir aqui a experiência africana. É o que acredita Domingos Sávio da Cunha Garcia, professor do Departamento de História da Universidade de Mato Grosso e autor do livro Os Belgas na Fronteira Oeste do Brasil, que está sendo lançado pela Fundação Alexandre Gusmão, ligada ao Itamaraty.

"Três anos depois da compra da fábrica, a operação muda de caráter, e começa a expansão para o oeste", explica. "Só em Descalvados, eles compraram mais de 1 milhão de hectares; mais ao sul, 500 mil hectares; ao norte, as concessões de área de extração de borracha chegaram a dois terços do que hoje é o Estado de Rondônia. No total, foram entre 5 e 8 milhões de hectares (o que equivale a 80 mil quilômetros quadrados)."

Garcia começou a se dedicar ao assunto nos anos 90. A pesquisa ganhou gás quando ele conheceu, num congresso, o pesquisador belga Eddy Stols, da Universidade de Louvain, especialista em Brasil que também se debruçara sobre o tema. Depois de garimpar documentos, livros, contratos, jornais e relatórios no Arquivo Público de Mato Grosso e no Arquivo histórico do Itamaraty, Garcia chegou à conclusão de que o interesse dos belgas ia muito além da exploração da borracha, da pecuária e da rentável atividade da moderna fábrica de Descalvados. A indústria, hoje em ruínas, produzia extrato de carne bovina e derivados exportados para o mercado europeu.

Prova disso foi a despropositada solicitação, feita em 1897, de instalação de um consulado da Bélgica em Descalvados (havia representações no Rio e em São Paulo) - uma forma de resguardar seus interesses por lá. O pedido foi negado pelo Brasil, mas um vice-consulado acabou sendo aberto. Enquanto isso, toda a área era devidamente guardada por militares belgas que atuaram no Congo.

ACRE
Outra comprovação das intenções colonialistas é o súbito desinteresse pela região quando se resolveu a disputa pelo território do Acre, contíguo a Rondônia, entre brasileiros e bolivianos. As terras pertenciam originalmente à Bolívia, mas eram ocupadas por seringueiros do Brasil. Estavam arrendadas a grupos norte-americanos, organizados num sindicato.

Mas, mediante pagamento de indenização e graças ao recuo dos EUA quanto à possível criação de uma colônia sua no lugar, o que chegou a ser oferecido pelo governo boliviano, acabaram sendo anexadas ao território brasileiro. Àquela altura, os americanos decidiam que a América Latina seria, sim, sua área de influência exclusiva, mas não com aquisição territorial.

Tão logo a questão acreana se resolveu, em 1903, os belgas começaram a se desmobilizar e deixar o oeste brasileiro. Haviam percebido que levar seu plano adiante seria muito mais difícil do que pensavam. Isso aconteceu já em 1904, a despeito dos lucros com as exportações dos produtos da fábrica. "Na questão do Acre, foi como se os EUA dissessem: ?Aqui ninguém tasca?. Os belgas rapidamente recuaram", diz o professor.

O tema não pautou as pesquisas dos historiadores brasileiros talvez por conta da ideia cristalizada de que a integridade territorial não correu riscos na segunda metade do século 19 e nos primeiros anos do século seguinte. Como nenhuma ameaça se concretizou e não houve perdas de terras, é como se nada tivesse acontecido. Mas o livro lembra que não foram só os belgas que sonharam ser donos de um pedacinho do Brasil - vide a invasão inglesa da Ilha da Trindade (1895-1896), no litoral do Sudeste, e a disputa com a França pelo Amapá (que só foi resolvida no século 20).

Fonte: O Estado de São Paulo
Crédito: Roberta Pennafort


quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Brasileiro não desiste nunca".

Lembra-se daquela história de que “brasileiro não desiste nunca”, muito usada na propaganda do governo? Pois não é que um dos garotos propaganda da história desistiu do Brasil? Chama-se Ronaldo Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo Fenômeno, e confessou, semana passada, durante a sabatina Folha, que prefere educar os filhos na Europa.Por dois motivos básicos: segurança e educação. Ronaldo contou que, quando seu filho vem ao Brasil e se junta a garotos brasileiros da mesma faixa etária, é impressionante a quantidade de palavrões que dizem os amigos do filho.

OCDE muda prova para avaliar alunos considerados fracos.


É constrangedor. A Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) reformulou o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) com questões mais fáceis, para traduzir melhor o desempenho de alunos considerados fracos, entre eles os do Brasil. O objetivo da avaliação é separar “estudantes que praticamente não sabem nada dos que demonstram um mínimo de conhecimento”, diz O Globo (íntegra para assinantes). Os últimos desempenhos brasileiros no Pisa justificam a necessidade de adaptação do exame. Em 2000, o país ficou em último lugar em leitura (foco da prova), entre 32 nações. Só saiu da lanterna mais tarde, quando outros países fizeram a prova. Mesmo assim, terminamos em 39º entre 43 participantes. Em 2006, o Brasil ficou em 49º, entre 56 avaliados.

Chuvas: Sul recebeu mais ajuda que o Nordeste.

Era algo de que se vinha suspeitando, mas até então ninguém havia comprovado com números. Agora, o Estadão confirma que, pelo menos por enquanto, Santa Catarina recebeu mais ajuda contra as enchentes no fim de 2008 do que o Nordeste tem recebido nas enchentes atuais. O número de vítimas catarinenses é maior (137 ante 45), mas os nove Estados nordestinos atingidos pelas chuvas desde abril contabilizam quatro vezes mais desalojados - 200 mil ante 51 mil - e desabrigados - 114 ante 27mil - que Santa Catarina. No Sul, a estrutura de suporte contou com 24 helicópteros e 4 aviões da Força Aérea; as doações somaram R$ 34 milhões e o governo prometeu liberar R$ 360 milhões. No Nordeste, são só 3 helicópteros e 3 aviões, e o montante doado não passa de R$ 4 milhões. Só ontem, quase dois meses depois do início dos temporais, uma Medida Provisória liberou R$ 880 milhões aos desassistidos, mas cidades afetadas por enchentes no ano passado ainda esperam por um repasse de R$ 23 milhões. O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz traz uma explicação triste, porém verdadeira, para essa discrepância. “Em Santa Catarina, 137 mortos é chocante. No Nordeste, é histórico o problema das secas e das enchentes. Já não impressiona mais.”

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Frase do Dia

"HÁ CINCO DEGRAUS PARA SE ALCANÇAR
A SABEDORIA: CALAR, OUVIR, LEMBRAR,
AGIR E ESTUDAR." ( Provérbio Árabe)

terça-feira, 19 de maio de 2009

DOM QUIXOTE: uma aula diferente



Venha assistir uma aula diferente com toda a equipe do CIS!

DOM QUIXOTE, de Miguel de Cervantes, principal obra do Renascimento, adaptada para o teatro pela Companhia Cênica Ventura, será encenada no Teatro Alberto Maranhão, no dia 24 de maio, em duas sessões.

Nessa aula, você vai se divertir e aprender muito sobre vários assuntos importantes abordados na peça, dentre os quais a transição da Idade Média para a Moderna, a mentalidade medieval e o Renascimento.

Seu investimento: R$ 12,00 (poltrona) e R$ 15,00 (camarote).

As senhas estão a venda no CIS.

Garanta seu lugar!!!


algumas imagens


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domingo, 17 de maio de 2009

Fordismo X Toyotismo

Chave de Resposta Simulado Geografia

Questão 5. Os terrenos cristalinos apresentam como riquezas minerais ajazidas de minerais metálicos como ferro, manganês, bauxita, niquel, dentre outros. Podemos destacar no Brasl por exemplo a Região de Grande Carajás e Quadrilátero Ferrífero. já os terrenos sedimentares, tem como destaque a existência de jazidas de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral, xisto betuminoso e pirobetuminoso, gás natural. Como destaque podemos citar a Bacia Sedimentar Potiguar, que é uma das principais áreas de produão de gás e petróleo do Brasil.
Questão 6. O fenômeno da globalização segundo a maioria dos pesquisadores surgiu quando os Europeus se lançaram na conquista das terras além-mar (Grandes Navegações), onde povos de culturas, etnías e costumes diferentes começaram a se contactar. Já a expressão globalização é bastante recente, pois passou a ser usada a partir da década de 90 do século XX.
Questão 7. a) As figuras representam respectivamente os fenômenos de formação de DOBRAS ou DOBRAMENTOS E FALHAMETOS ou FALHAS.
b) Primeiro é preciso lembrar que o TECTONISMO ou DIASTROFISMO, comprende o fenômeno onde o magma exerce pressões nas camadas rochosas causando distorções e enrrugamentos na superfície terrestre. O movimento chamado de OROGÊNESE, ocorre quando as pressões ocorrem no sentido horizontal ou lateral, causando dobras na superfície que darão origem as montanhas, ao passo que a EPIROGÊNESE, compreende movimentos que são exercidos verticalmente de baixo/cima em rochas rígidas, gerando falhamentos ou falhas, além de fossas tectônicas. Um bloco rochoso se eleva (HORST) e outro bloco rebaixa-se (FOSSA OU GRABEN).
Questão 8.
O primeiro carro em série fabricado, foi o FORD T em 1929, e era o único carro produzido para os cidadãos de baixa renda, pois que com a linha de montagem os preços ficaram barateados. Em 1935, a GM, a CINTROEN e outras montadoras, tanto nos EUA e na Europa também conseguiram baratear os carros de sua produção, criando uma concorrência e nascendo a era pós-fordismo. No entanto foi uma montadora japonesa a TOYOTA, quem melhou aprimorou esta nova etapa industrial conhecida como JUST-IN-TIME, TOYOTISMO ou PÓS-FORDISMO . Que pode ser caracterizada da seguinte maneira:
Elaborado por Taiichi Ohno, o toyotismo surgiu nas fábricas da montadora de automóvel Toyota, após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, esse modo de produção só se consolidou como uma filosofia orgânica na década de 70. O toyotismo possuía princípios que funcionavam muito bem no cenário japonês, que era muito diferente do americano e do europeu. O toyotismo tinha como elemento principal, a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total. A crise do petróleo fez com que as organizações que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem significativa, pois esse modelo consumia menos energia e matéria-prima, ao contrário do modelo fordista. Assim, através desse modelo de produção, as empresas toyotistas conquistaram grande espaço no cenário mundial.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Qual é a nossa herança colonial?



A herança deixada pela exploração portuguesa ao Brasil é um peso que muito se discutiu na historiografia brasileira. No contexto do mercantilismo, a América Latina em geral tornou-se um grande centro fornecedor de matérias-primas e produtos primários, além de ouro e prata. O problema dessa região, diz Eduardo Galeano, foi ter sido muito importante para suas metrópoles – Portugal e Espanha – que passaram a explorar sistematicamente suas populações e seus territórios, impedindo quaisquer tentativas de progresso.

No Brasil, um dos maiores fardos que carregamos está relacionada à escravidão. Embora tenha permitido a formação de um povo mestiço e de cultura sincrética, essa forma de trabalho compulsório deslocou milhares de almas africanas para a colônia portuguesa, onde se tornaram a mão-de-obra responsável pela produção açucareira e, posteriormente, a mineração. O historiador José Murilo de Carvalho, em A cidadania no Brasil, lembra que o fato de parte da população ser submissa à outra gerou forte preconceito racial e cultural, bem como uma mentalidade escravista que associa qualquer tipo de trabalho manual à inferioridade socioeconômica. Isso se corresponde, diz Darcy Ribeiro a uma “deterioração da dignidade pessoal das camadas mais humildes”, que se condicionam a um “tratamento gritantemente assimétrico”, tornandose “predispostas a assumir atitudes de subserviência, compelidas a se deixarem explorar até a exaustão”.


Outro caráter da colonização lusitana foi a grande propriedade territorial, originária da concessão de capitanias hereditárias para que donatários pudessem iniciar o domínio no Brasil. Estes, por sua vez, concediam sesmarias a outros membros da empreitada colonial, o que possibilitou a concentração de terras nas mãos de poucos. Caio Prado Júnior, autor de Evolução Política do Brasil, explica que essa característica gerou a força das oligarquias rurais, principalmente nas regiões de produção açucareira, nas quais a força econômica e social das elites se punha acima das próprias ordenações reais, visto que a pouca fiscalização metropolitana permitia esses abusos. Portanto, a justiça privada, em várias localidades, tornou-se mais freqüente do que a justiça real, pondo a população rural em total submissão aos grandes proprietários. Ora, sabe-se que ainda hoje existem semelhanças a esse modelo nos rincões desse Brasil.

O brasilianista Thomas Skidmore ainda recorda que o precário acesso à educação existente no período colonial, uma vez que era responsabilidade das ordens religiosas, as quais não tinham condições de estender para amplos setores sociais. Os cursos superiores só foram criados nos anos em que D. João VI esteve no Brasil. Tais fatos criaram um fosso educacional entre a elite e as classes menos favorecidas, uma vez que os primeiros financiavam seus estudos com professores particulares ou se dirigiram à Europa, principalmente às universidades de Coimbra, Lisboa e Salamanca. Aí está a origem da pouca instrução da população brasileira. Além de impedir o progresso intelectual, a fraca educação abortou o sentimento de identidade nacional, que só foi criado tempos após a independência, entre a virada dos séculos XIX e XX.

Assim, o período colonial é a razão de vários problemas que hoje enfrentamos. No entanto, parte da nossa cultura foi forjada nesse período, uma vez que os portugueses imputaram o seu idioma e sua religiosidade católica, os quais terminaram por se encontrar com os aspectos africanos e ameríndios, formando o que chamamos de povo brasileiro.

Por João Carlos Rocha

Anúncio do Burger King zomba do Rio.

A rede de fast-food Burger King lançou uma campanha publicitária polêmica na Inglaterra. O anúncio sobre o preço de um hambúrguer com fritas e refrigerante faz uma associação pejorativa com o Rio de Janeiro por meio da seguinte frase: “One way ticket to Rio not necessary. You’ll feel like you robbed us” (algo como: “Não é necessário comprar uma passagem só de ida para o Rio. Você vai se sentir como se tivesse nos roubado"). Um cartaz com a campanha foi fotografado num ponto de ônibus de Londres pelo brasileiro Bruno Natal, que o reproduziu em seu blog. A ideia do anúncio seria fazer uma brincadeira com o episódio do inglês Ronald Biggs, de 79 anos, que participou do famoso assalto ao trem pagador e se refugiou no Rio por cerca de 30 anos até voltar para a Inglaterra, em 2001. Ouvido pelo Globo, o vice-presidente da comissão de Turismo da Assembléia Legislativa do Rio, Glauco Lopes (PSDB), considerou a propaganda de mau gosto.

Enen pode se tornar obrigatório para a rede pública.


Depois de acertada sua reformulação, o Enem deve se tornar obrigatório para os alunos da rede pública, ou seja, sem ele o aluno não obteria o diploma do ensino médio. A proposta foi acordada entre o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e o Ministério da Educação e deve valer a partir de 2010. O ministro Fernando Haddad afirmou que não será cobrada uma nota mínima na prova para a aprovação no ensino médio – segundo ele, seria complicado condicionar tudo ao desempenho num único exame. "Para a obrigatoriedade valer também na escola privada ela teria de ser aprovada pelos conselhos estaduais de educação”, informa a Folha.

História em quadrinhos (39)


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pra gosta de ler

O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manuel Bandeira)

Banco do Brasil deve elevar em 30% o crédito à agricultura.


Está no Valor Econômico: o Banco do Brasil pretender aumentar em 30% o volume de empréstimos para o agronegócio, às vésperas do início da próxima safra, que começa em julho. Até abril, o BB emprestou R$ 25 bilhões ao setor, que deve ter um período de recuperação de renda, apesar das ameaças da crise econômica. Os fatores positivos são os preços de commodities em alta, o dólar americano favorável e os custos de produção menores. Outra medida de estímulo à economia foi a criação, com recursos do BNDES e talvez do BB, de um fundo garantidor de crédito para capital de giro das pequenas e médias empresas. “O governo espera que a adoção do fundo garantidor sirva não só para os bancos destravarem o crédito para as pequenas e médias empresas como também para baixarem os juros dos empréstimos”, diz a Folha.

Recomeça a luta de José Alencar contra o câncer.


O vice-presidente da República, José Alencar, foi informado que o câncer contra o qual luta desde 2006 voltou a reaparecer em 18 lesões espalhadas pelo intestino, pouco mais de três meses depois de passar por uma cirurgia em que retirou tumores do abdômen. Por enquanto, os médicos que o acompanham descartam um novo procedimento cirúrgico e avaliam qual tipo de quimioterapia é mais adequada. Ontem, ao Jornal Nacional, ele afirmou que não ficou surpreso com o diagnóstico. “Estou me sentindo bem.Eu não tenho nada. Estou bem. Eu não tenho nenhum sintoma. Eu não tenho dor nenhuma, não tenho nada. Os exames de sangue são perfeitos, todos.” Alencar dá aula de superação.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Exercícios de História Geral - Antiga-.



01.
I – Com a reforma religiosa, Amenófis IV, conseguiu o apoio total dos sacerdotes que pretendiam um controle maior sobre os nomarcas.

II – Durante o Antigo Império ocorreu o estabelecimento de uma Teocracia como forma de centralizar o poder político nas maõs do faraó.

III – A arte egípcia tinha uma forte ligação com a crença na vida após a morte.

Estão corretas as afirmativas:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III
D) I, II e III.

02. “É evidente que a intensa religiosidade que se desenvolveu no Egito favorecia sobremaneira a preservação do poder do faraó e da ordem social.”
Analisando as palavras acima, pode-se concluir que:
A) a religião controlava o Estado do Antigo Egito.
B) a religião, no Antigo Egito, foi utilizada também como instrumento de dominação política disponibilizada pelo faraó.
C) a ordem social era mantida exclusivamente pela religião.
D) religião e política são atividades distintas que não se relacionam e, portanto, não se pode fazer ligação entre a religiosidade egípcia e poder do faraó.

03. As civilizações antigas orientais se dividem em basicamente três: Egípcia, Mesopotâmica e Hebraica. Analisando o conteúdo histórico dessas civilizações encontramos as seguintes características comuns:
A) desenvolveram-se na região do crescente-fértil nas proximidades de rios.
B) uma Teocracia absoluta baseada no comércio marítimo.
C) suas religiões primavam por uma vida após a morte com castigos ou recompensas eternas.
D) códigos de leis brandos e desprovidos da ética religiosa.

04.
01 – Os hebreus deixaram a base da religião ocidental.

02 – O Cisma Hebreu foi a dispersão do povo judeu pelo mundo.

04 – O período do juizado hebreu foi marcado por um esfacelamento político, onde os mesmos estavam divididos em tribos e chefiados por um rei.

08 – O grande destaque hebreu no campo da literatura foi o Antigo Testamento.
O somatório das afirmativas corretas é igual a:
A) 07
B) 09
C) 15
D) outro valor foi encontrado para as afirmativas corretas.

05. Sobre a Realeza, entre os Hebreus não se pode afirmar:
A) foi o período de apogeu do Estado, principalmente durante o reinado de Salomão;
B) nesta época ocorreu a Diáspora, promovida pelos romanos, entre os Hebreus, em função do caráter revolucionário do cristianismo;
C) ocorreu a divisão política dos hebreus em dois reinos: Israel e Judá;
D) os filisteus invadiram Canaã.

06.
I – Entre os egípcios, embora a prática de mumificar cadáveres tivesse contribuído para o estudo do corpo humano, o respeito que essa civilização tinha pelos mortos proibia a dissecação de cadáveres unicamente para estudos.

II – Entre os hebreus, os escribas constituíam-se num grupo social que, aprendendo a ler e a escrever, desempenhou importantes funções religiosas, na conversão de fiéis ao monoteísmo.

III – Hamurabi foi um rei egípcio que se tornou famoso por mandar elaborar o primeiro código jurídico com leis escritas.

Assinale a única alternativa correta.
A) apenas a afirmativa I está correta;
B) apenas as afirmativas I e II estão corretas;
C) apenas as afirmativas I e III estão corretas;
D) todas as afirmativas estão erradas.

07. Leia atentamente as afirmativas abaixo, sobre a civilização grega, e assinale a única alternativa correta:
01 - “A primeira fase política grega foi o período Homérico no qual a sociedade era ligada por laços de parentescos, inexistindo a propriedade privada e a divisão em classes sociais.”

02 - “Durante o período Arcaico, a civilização grega passou por profundas modificações estruturais: surgiram a propriedade privada, o escravismo e ocorreu a formação das Cidades-Estados.”

03 - “Na História política grega, o período clássico foi assinalado por duas grandes guerras: a Greco-pérsica e a do Peloponeso.”

04 - “Após a guerra do Peloponeso a Grécia ficou enfraquecida política e economicamente (...) fato que favoreceu, de forma marcante, a invasão Macedônia, levando a civilização grega a decadência. Esta fase, na História política Grega, ficou conhecida como Helenística.”

05 - “... do ponto de vista cultural, os Gregos contribuíram marcantemente para o desenvolvimento de várias expressões artísticas e científicas, tais como: Teatro, Escultura, Filosofia, História, Matemática, entre outras.”

O somatório das afirmativas corretas é igual a:
A) 07
B) 09
C) 11
D) Outro valor foi encontrado.

08. “Todos aqueles que nada têm de melhor para nos oferecer que o uso do seu corpo e dos seus membros são condenados pela natureza à escravidão. É melhor para eles servir que serem abandonados a si próprios.”(Aristóteles)
a passagem acima refere-se a um dos elementos fundamentais que caracterizou o mundo antigo clássico, ou seja:
A) A arregimentação de escravos para as guerras;
B) O mito da liberdade dos escravos;
C) A justificativa ideológica do trabalho escravo;
D) O chamado dos escravos para o trabalho;

09. A civilização grega atingiu um grande desenvolvimento. Os ideais gregos de liberdade e a crença na capacidade criadora do homem têm permanente significado. Acerca do imenso e diversificado legado cultural grego, é correto afirmar que:
A) A importância dos jogos olímpicos limitava-se aos esportes.
B) A democracia espartana era representativa.
C) Os atenienses valorizavam o ócio e desprezavam os negócios.
D) Poemas, com narrações sobre aventuras épicas, são importantes para a compreensão do período homérico.

10. Comparando-se o período Homérico (IX – VII a C) com o período Arcaico (VI a C) , verifica-se que no primeiro:
A) A população era rural e no segundo houve a formação das cidades.
B) Deu-se o apogeu da democracia e no segundo o desenvolvimento a tirania.
C) Houve a guerra greco-persa e no segundo, a guerra do Peloponeso.
D) Foi marcado pelo domínio cretense e o segundo pela invasão Macedônica.

11.
I - “Marcada, fortemente, pelas crenças religiosas a civilização hebraica deixou para as nações modernas, como contribuição cultural, o monoteísmo expresso, principalmente, no Antigo Testamento.”

II - “A civilização grega antiga, do ponto de vista político, ficou caracterizada pela ausência de unidade tendo em Esparta e Atenas exemplos de Cidades-Estados.”

III - “... A Mesopotâmia ficou marcada politicamente pela descentralização do poder e pelas Cidades-Estados., dentre as quais destacam-se a Babilônia, Nínive, entre outras.”

IV - “... a construção das pirâmides de Gizé deve ser entendida à luz do desenvolvimento econômico do antigo Egito...”

Estão corretas as afirmativas:
A) I, II e III;
B) I, III e IV
C) II, III e IV
D) I, II, III e IV

12. O período Clássico, na antiga Grécia é marcado pelo (a):
A) Desenvolvimento da atividade agrícola..
B) Deu-se o declínio da democracia grega..
C) Ocorreram guerras externas e internas levando a Grécia ao declínio.
D) Ocorreu a invasão dos macedônios a península Balcânica..

13. Os gregos dedicaram-se à navegação e ao comércio marítimo, em decorrência de vários fatores; dentre eles está, como causa inicial:
A) A preocupação com a direção da cultura grega.
B) A própria organização social que favorecia a classe dos mercadores.
C) A pobreza do solo que os obrigou a procurar a própria subsistência em novas terras.
D) O sistema educativo que fornecia amplos conhecimentos da geografia e do comércio marítimo

14. É certo que as civilizações da Antigüidade legaram a posteridade um respeitável acervo cultural. No entanto, para superar equívoco, assinale a alternativa incorreta:
A) A pintura egípcia revela belos exemplos de descrição de movimento, sendo a figura humana representada com a cabeça de perfil;
B) Entre as civilizações Mesopotâmicas que se desenvolvem no vale dos rios Tigre e Eufrates, predominou, durante certo tempo, a forma asiática de produção;
C) No período Homérico houve a dissolução das comunidades gentílicas e a formação gradativa das Cidades-Estados da Grécia.
D) Direito Romano influenciou juristas da Idade Média e até das fases históricas subseqüentes.

15. As constantes revoltas ocorridas no final da República, em Roma, decorreu, entre outros fatores:
A) Da grave crise social, em que se destacava o aumento sensível do número de escravos submetidos a duras condições.
B) Da falta de cumprimento da Lei de Tibério e Caio Graco, que estabelecia uma reforma agrária.
C) Da condenação pelo senado do líder dos sem-terras, em face de seu envolvimento com os desprotegidos.
D) Do assassinato de Júlio César, por inspiração de elementos da aristocracia, chefiados por Brutus e Cássio.

16. Identifique as afirmações corretas relativas à sociedade e à política da Roma Antiga:

01 - A República Romana, instaurada após a deposição do último rei, foi inicialmente dominada pelos patrícios, possuidores de cidadania romana completa. Com o passar dos séculos, a plebe, passou a participar do poder.

02 - Entre as conquistas políticas da plebe, inclui-se a aceitação pelos patrícios de que os plebeus fossem tribunos.

04 - Na República Romana, os escravos eram numericamente poucos e por isso não chagariam a fazer revoltas nem representavam concorrência com a mão-de-obra livre.

08 - Durante o Triunvirato de Otávio Augusto foi implantado o Império Romano, extinguindo-se o período da República.

16 - Pelo Edito de Tessalônica, Teodósio oficializou o Cristianismo em seu território.

- O somatório das afirmativas corretas é:
A) 25
B) 27
C) 31
D) Outro valor foi encontrado.

17. Dentre as várias guerras enfrentadas pelos romanos, destacaram-se as efetuadas contra os cartagineses, cujo principal fator causador foi:
A) a intenção romana de fundar colônias agrícolas em solo cartaginês;
B) a luta pela posse da Grécia;
C) a necessidade de escravos para abastecer o setor manufatureiro;
D) choque de imperialismos na luta pela dominação do Mediterrâneo.

18.
“(...) quando se fala de um imperador como Constantino , responsável pela adoção do cristianismo como religião do estado, omite-se que assassinou o filho e a mãe (...) dá-se-lhe mais importância histórica do que realmente teve, enquanto Nero continua sendo tão somente um monstro. (...)
Porém, a historiografia moderna dá um retrato muito mais equilibrado do “imperador maldito” (...). E a imagem que resulta disso, ao menos como homem público, é muito diferente, ou melhor, completamente contrastante com as descrições habituais.”
(Fonte: FINI, Massimo. Nero, o imperador maldito. São Paulo: Scrita editorial, 1993, P.13).

A partir do estudo da História de Roma e da leitura do texto acima, podemos afirmar, corretamente:

01 - A historiografia tradicional veiculada pelos livros didáticos tem dado maior ênfase a aspectos negativos do imperador Nero, quer sejam verdadeiros ou não.

02 - Massimo Fini, autor do texto acima, esboça uma revisão crítica do imperador Nero.

04 - Constantino tem merecido maior destaque na historiografia pelos assassinatos que cometeu e não pela oficialização do cristianismo como religião do Estado romano.

08 - Uma revisão crítica do imperador Nero e de sua obra seria impraticável por tratar-se de uma figura lendária.

- O somatório da afirmativas corretas é igual a:
A) 03
B) 07
C) 15
D) outro valor foi encontrado para as afirmativas corretas.

19. Ao analisar a organização econômica e política de Roma, percebe-se que:
A) tipo de estrutura social e econômica da Roma Antiga prescindiu da utilização de escravos;
B) escravo, durante a República Romana, não era exclusividade de um senhor, uma vez que a organização econômica baseava-se no regime de posse coletiva dos escravos;
C) com o avanço do Cristianismo, impôs-se de forma definitiva a mentalidade cristã anti-escravista, o que propiciou o agravamento e a eliminação definitiva das relações escravistas de produção;
D) um dos fundamentos econômicos do expansionismo romano foi a necessidade de manter o escravismo.

20. Dos séculos III a I a.C., através de guerras de conquista, os patrícios romanos estenderam sua dominação sobre quase todos os povos do Mediterrâneo. Mas essa vitória externa de Roma contribuiu para transformar sua própria ordem social interna. Como uma das mais importantes transformações, pode-se citar:
A) a utilização do trabalho escravo, em larga escala, nos latifúndios;
B) a queda da Monarquia e o estabelecimento da República;
C) a generalização do trabalho assalariado, estimulada pela expansão mercantil.
D) a Lei das XII Tábuas que promoveu a rigorosa igualdade entre patrícios e plebeus.


GABARITO:
01 – C
02 – B
03 – A
04 – B (01+08 = 09)
05 – D
06 – A
07 – C (01+02+03+05 = 11)
08 – C
09 – D
10 – A
11 – D
12 – C
13 – C
14 – C
15 – A
16 – B (01+02+08+16 = 27)
17 – D
18 – A (01+02 = 03)
19 – D
20 – A

segunda-feira, 11 de maio de 2009

José Serra e a gripe suína

Durante uma entrevista, José Serra, considerado favorito para a eleição presidencial de 2010, disse uma grande pérola:




O fato é que ele se corrigiu durante o resto da entrevista (se quiser ver o resto, clique aqui). Mas uma coisa eu fico pensando: se fosse Lula que tivesse dito uma besteira dessas, o que estariam dizendo por aí?

domingo, 10 de maio de 2009

Gabarito do Simulado de História do CIS


Primeiro Simulado de História do CIS

GABARITO
1. B
2. C
3. B
4. D
5. A
6. C
7. B
8. D
9. B
10. A
11. D
12. A

EXPECTATIVA DE RESPOSTA

1. Nessa questão, o aluno deveria explicar a atuação do Estado no desenvolvimento das primeiras civilizações do Crescente Fértil. Desta forma, poderia destacar as teocracias orientais do Egito e da Mesopotâmia, entendendo a atuação de tais formas de governo. Assim, dentre os inúmeros fatores, poder-se-ia apontar:

- Coordenação dos trabalhos coletivos para a construção de obras hidráulicas (correções no leito do rio, aumento das áreas agricultáveis, represas, canais e reservatórios para época de seca);
- Domínio dos territórios e intervenção na economia (as terras pertenciam ao Estado, que administrava a produção agrícola e comandava a mão-de-obra servil);
- Monopólio dos conhecimentos científicos (sobretudo pelos sacerdotes), os quais permitiam a previsão de cheias dos rios, bem como o melhor momento para a produção agrícola.

2. Para dissertar sobre os “limites da democracia ateniense”, o aluno poderia lembrar que tal regime político, embora permitisse a participação de uma parcela populacional da polis, excluía mulheres, estrangeiros e escravos, além de – em alguns momentos, sobretudo antes de Péricles – ter sido bastante exclusivista, impedindo que setores mais pobres pudessem ter mais ações políticas.

3. O contrato vassálico era uma cerimônia na qual se demonstrava a submissão do vassalo frente ao suserano. Nele, destaca-se a declaração de vontade – quando o vassalo declara ser fiel ao suserano – e o osculum – beijo –, momento simbólico dessa relação recíproca de direitos e deveres.
No que diz respeito às obrigações, o suserano concedia um feudo – terra, geralmente – e protegia a o vassalo em troca de sua fidelidade; por sua vez, o vassalo era obrigado a prestar o auxílio militar e o concilium.

4.
A) No contexto da questão, heresias são idéias e movimentos religiosos contrários ou diferentes do sistema doutrinal da Igreja Católica.
B) Na Idade Média, a Igreja Católica utilizou-se, antes do século XII, da averiguação episcopal nas regiões onde supostamente se organizavam movimentos heréticos. No entanto, durante a heresia albingense – também chamada de cátara – foi organizada a Inquisição, órgão responsável pela fiscalização dos fiéis católicos, instituição mais importante na luta do clero contra as heresias.

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES


No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite a seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:
- Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto Senhor? E o Senhor Deus respondeu-lhe:
- Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico. Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar à base de café e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
- Seis pares de mãos Senhor?
- Parece impossível!!?!!
Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus - e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:
- E tem isso no modelo padrão?
O Senhor Deus assentiu:
- Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dize lhe:
- "Eu te compreendo e te amo! - sem dizer uma palavra.
E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
- Senhor... Já é hora de dormir. Amanhã é outro dia. Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
- Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho ...
O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
- É muito delicado Senhor!
Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:
- Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar! O anjo, analisando melhor a criação, observa:
- Há um vazamento ali Senhor...
- Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.
- Vós sois um gênio, Senhor! - disse o anjo entusiasmado com a criação.
- Mas, disse o Senhor, isso não fui eu que coloquei. Apareceu assim...

O texto acima foi divulgado pelo Sindicato dos Servidores do TRT da 7ª Região para as "mamães" do TRT)


Nota do Blog: A equipe que do CIS deseja a todas as MÃES um feliz dia das MÃES e que todas possam desfrutar dezenas de outros dias como estes com seus FILHOS. Um Beijo No Coração.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Recantos Potiguares (06) Pórtico dos Reis Magos


O visitante que chega em Natal, é saudado pelos Santos Reis protetores da cidade.

Recantos Potiguares (05) Forte ou Fortaleza dos Reis Magos


O Forte dos Reis Magos é o marco inicial de construção da Cidade de Natal, a mais bela das capitais nordestinas. "A Princesa do Sol ou Cidade das Dunas".

Farra das passagens

O vídeo tá rolando na internet, mas vi a pouco tempo. Resolvi postar aqui para que vocês conheçam uma coisa interessante: um jornalista da Globo (Santa Catarina) chutando o pau da barraca.



Cá entre nós, o que ele falou é a mais pura verdade.


Ah! E o gabarito do simulado de História só sairá neste fim de semana.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Chave de Resposta - Prova dissertativa Salesiano.



Questão 01.
Expectativa de Resposta:
No Egito Antigo, o domínio da escrita era privilégio de poucos e estes colocavam-se a serviço do Estado encarregados da organização da produção, da arrecadação, da estrutura religiosa e dos registros da historiografia oficial.

Nas sociedades contemporâneas, os analfabetos funcionais, em razão das dificuldades na interpretação e entendimento das informações escritas, têm por conseguinte, dificuldades na articulação de conhecimentos que lhes tornem possível participar de forma consciente e verdadeiramente crítica na vida econômica, social e política. Assim sendo, alheios, em muitos casos, à consciência da própria existência e da condição de cidadania, tornam-se marginalizados e alvos da exploração inescrupulosa.

Questão 02.
Expectativa de resposta
.
A democracia em Atenas era restrita aos homens maiores de 18 anos, excluindo da cidadania as mulheres, os escravos e os estrangeiros.
Era uma democracia participativa, através da Eclésia da Bulé e da Ágora.
Atualmente a democracia não restringia a cidadania feminina e é representativa através dos parlamentos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Gabarito da prova do Salesiano.






13 - B


14 - C


15 - D


16 - D


17 - A


18 - B


19 - D


20 - A


21 - C


22 - B


23 - A


24 - A

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Recantos Potiguares (04) Pico do Cabugi


O Pico do Cabugi (em tupi-guarani, peito de moça), com 590 m de altitude, também conhecido por Serra de Cabugi, é um neck vulcânico localizado no limite entre os municípios potiguares de Lajes e Angicos. Sua imagem, bastante difundida no Estado do Rio Grande do Norte, é praticamente um de seus símbolo informais. Composto principalmente por rochas basálticas alcalinas intrusivas, está associado a importante evento magmático terciário da região, responsável por diversos corpos rochosos espallhados pelo Estado do Rio Grande do Norte. Sua idade isotópica é a mais recente das rochas ígneas brasileiras (± 19 milhões de anos). A presença de pequenos nódulos de rochas ultrabásicas indicam que estas rochas tenham origem em grande profundidade (cerca de 60 km). Também conhecido como Serra do Cabugi, é passagem obrigatória entre Natal e Mossoró, as duas principais cidades do estado.
Nota do Blog: Indicação de Jesse Neto